sábado, 7 de abril de 2012

FOLHETIM DOMINICAL


Leio jornais emprestados, sempre atrasados, de trás para a frente, por vezes, o contrário.

Há dias em que só leio as gordas, ou artigos em diagonal.

O Público é o que bate mais vezes à porta.

 Mas tornou-se um jornal basto desinteressante, mesmo com a nova roupagem que lhe emprestaram.

Estou a passar os olhos pelo suplemento dominical da edição de 18 de Março de 2012.

Estou na pág. 40.

Fico a saber que, em outro qualquer domingo, Rui Cardoso Martins, iniciou um folhetim – Unido Jamais Será.

Não me lembro de ter visto o início da história, ou o Damião ficou com o jornal para embrulhar a serradura do gato.

O capítulo desta semana dá pelo título: Assaltar um Banco.

Rui Cardoso Martins destaca o resumo do capítulo anterior:

Marcos, Pedro e Catarina, num carro a caminho de uma casa de madeira na Margem Sul para um encontro com o tio Fernando. “Foi uma pena o 25 de Abril não ter sangue, sangue a sério.

Leio o episódio que, no final, recomenda ao leitor:

Não perca o próximo fascículo: Bofetada na Inocência.

A coisa promete.

Legenda: a imagem é a que ilustra o capítulo do folhetim.

Sem comentários: