terça-feira, 19 de agosto de 2014

OLHARES


Íamos então de casa em casa, e pelas ruas fora conversando, à noite quando ruas e noite em Lisboa, e em café de tertúlia (o Casais, o Pedro, o Soromenho, o Zé Blanc, o Lourenço quando vinha a Lisboa, o Azevedo, o Lemos, o Vespeira; era no Chave de Ouro; não falando das “missas do Marinho”, no Palladium, quando cafés havia também.

José-Augusto França, num velho JL sem data, evocando Jorge de Sena.

Legenda: o Palladium, na Avenida da Liberdade, junto ao Elevador da Glória, é hoje um asséptico e indistinto Centro Comercial

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