quinta-feira, 6 de outubro de 2016

COM HUMILDADE E GRATIDÃO


O Conselho de Segurança decidiu por unanimidade propor à Assembleia Geral que nomeie o português António Guterres para liderar as Nações Unidas.

Após um processo de selecção sem precedentes em termos de transparência para a escolha do secretário-geral da ONU, a aparição da búlgara Kristalina Georgieva ameaçava colocar em risco, essa transparência.

Contudo, os cinco países permanentes do Conselho de Segurança, numa decisão com o seu quê de surpreendente, fizeram valer as suas premissas de rodear a eleição do Secretário-Geral da ONU longe das voltas e voltinhas dos corredores que vêm de tempos passados.

Em todo o seu percurso como homem político, Guterres sempre se mostrou um homem de consensos, de diálogo, «congregar vontades e agregar as diferenças», um construtor de pontes, como gosta de dizer.

Cabe lembrar o papel que teve na decisão da questão de Timor.

O mérito desta eleição cabe exclusivamente às notáveis prestações que António Guterres teve no decorrer das reuniões perante os conselheiros e embaixadores da ONU.

Assim lhe permitam construir as tais pontes que considera fundamentais para resolver problemas. 

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