quarta-feira, 8 de março de 2017

DÉCIMO TERCEIRO POEMA SOBRE A MORTE DE DEUS


Desprezava o suicidado com estricnina
no tal quarto de hotel em Montmartre.

Dizia: ingénuo
cordeiro português
vieste a Paris
morreste de vez.
Como se fosse Deus.

António Rego Chaves em Três Vezes Deus

Nota do editor: o primeiro poema está publicado em Dizendo-me Aqui Estou

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