quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

FUGAS QUE NÃO VALEM A PENA


Da carta datada de 29 de Novembro de 1962:

Isabel, não seio o que fazer à vida. Eu, o duro, o insensível, o cínico, o couro curtido, o ex-guerrilheiro, o vagabundo de todos os países. Deixei de saber o que fazer de mim mesmo. Há sempre uma saída, mas essa quero evitá-la… até poder.

Mário-Henrique Leiria em Depoimentos Escritos

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