segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

TRAPALHADAS DO RELVAS...


O caso RTP continua um folhetim sem fim à vista.

Daniel Proença de Carvalho, antigo administrador da RTP, que um dia José Mensurado classificou como um maquiavel à moda do Minho, considerou que não será possível vender a estação pública de televisão a uma entidade da qual se desconheçam os verdadeiros titulares, como é o caso da Newshold.

Desconhecem-se os verdadeiros titulares?

Então o Relvas não tem andado a privar com a rapaziada, então não se sabe, se o negócio tiver pernas para andar, donde virá o money, money?

Que Proença desconheça é uma coisa, pretender que o Relvas e o governo desconheçam, é uma outra bem diferente.

O que Daniel Proença quer, sabe-se bem o que é, mas as coisas não lhe correram de feição, a ele ou ao cliente que representa.

Qualquer pauzinho não se ajustou bem na engrenagem…

A anedota serve para ilustrar, uma vez mais, as mixórdias do Relvas, do governo, de como um assunto, tão sério, como o caso da RTP, está a ser conduzido: simplesmente ao pontapé.

Noutra anda o ministro dos Assuntos Parlamentares metido e, também, relacionada com a comunicação social

Relvas, após a assinatura do contrato de prestação de serviço noticioso de interesse público entre o Estado e a Lusa, afirmou que a agência de notícias portuguesa, tem de ser mais ambiciosa e que é fundamental estabelecer novos projectos.
Novos projectos?

Mas como?

Negoceiam saídas de jornalistas com tarimba, pagam miseravelmente aos que por lá ficaram, quase nada pagam aos estagiários que, no fundo, são pau para toda a obra, mas a quem, acima de tudo, faltam experiência e cultura.

A todos se pede que sejam ambiciosos…

É nitidamente andar a gozar com o pagode!

Mas até quando?

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